Pauleta "esperava mais" de Portugal no Mundial de sub-20

Chefe da delegação portuguesa no Mundial de sub-20 crê que a qualidade da seleção nacional justificava mais do que a presença nos "oitavos". Selecionador não esconde a "frustração".
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O chefe da delegação portuguesa no Mundial de futebol de sub-20, Pedro Pauleta, fez esta quinta-feira um balanço "menos mau" do desempenho da representação nacional, mas admitiu que "esperava mais" do que a eliminação nos oitavos-de-final.

"O balanço não é mau, mas esperávamos mais, dada a qualidade da equipa. É uma excelente equipa e estávamos confiantes de que seriamos capazes de fazer melhor do que fizemos", observou Pauleta à chegada da comitiva ao aeroporto de Lisboa, um dia depois da derrota sofrida frente ao Gana, por 3-2.

O dirigente federativo assinalou que é preciso "melhorar a nível defensivo", considerando que os sete golos que Portugal sofreu em quatro partidas são "muitos golos", apesar de a equipa lusa ter marcado 12 na fase final da prova, a decorrer na Turquia.

"[No jogo com o Gana] sofremos dois golos na parte final do jogo. A sorte do jogo não explica tudo, mas não nos ajudou. Quando se sofrem três golos num jogo torna-se complicado" vencer, assinalou o antigo avançado internacional português.

Pauleta observou que existem na equipa nacional "jogadores com grande futuro, que precisam destas competições para melhorarem e crescerem", mas advertiu que "precisam também de jogar nos seus clubes".

O selecionador Edgar Borges não escondeu a "grande frustração", pois também "acreditava que poderia ter ido mais longe", mas lembrou que os responsáveis da seleção "nunca prometeram o título a ninguém".

"O primeiro objetivo foi cumprido: passar a primeira fase em primeiro lugar do grupo. Depois, estávamos a pensar em ir até às meias-finais. Há dias em que as coisas não correm da melhor maneira, mas há vida para além do futebol", lamentou.

Para o avançado Bruma, a principal referência da seleção portuguesa, a prova não terminou como desejava, mas, apesar de ter expressado "tristeza" pelo afastamento prematuro, assinalou que agora é a altura de "levantar a cabeça".

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